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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CIDADES EM BURACOS DE AGULHA



O termo “Pinhole” vem do Inglês: pin - agulha e hole - buraco. 
Técnica fotográfica do buraco de agulha, câmara obscura.

* O Jochen Dietrich é alemão e estava no Brasil para ministrar oficinas de “pinhole”. 
Este trabalho fazia parte de suas pesquisas em arte-educação.

** O Clube da Lata era formado por Bárbara Nunes, Claiton Dornelles, Juliana Ângeli, 
Ricardo Jaeger, Betina Frichmann, Adriana Boff e Tiago Rivaldo.
         


 Prefeitura Municipal de Porto Alegre - 1998 - 7 min de exposição

 Mercado Público de Porto Alegre - 1998 - 15 min de exposição

 Viaduto da Borges - Porto Alegre - 1998 - 15 min de exposição

 Praça - Porto Alegre - 1998 - 15 min de exposição

 Monumento ao Expedicionário - Porto Alegre - 1998 - 2 min de exposição

 Ponte sobre o Guaíba - Porto Alegre - 1998 - 3 min de exposição

 Ponte sobre o Guaíba - Porto Alegre - 1998 - 8 min de exposição

 Antiga estação de trem de Canoas (atual Fundação Cultural)
Canoas - 2001 - 15 min de exposição

 Praça do Avião - Canoas - 2001 - 7 min de exposição

 Praça do Avião - Canoas - 2001- 7 min de exposição






Os Claviculares já estão na Minha Lojinha,
ela fica ali em cima no canto direito.
Confira os valores e outras opções também.


barbaranunes.com@gmail.com

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         Lembro bem do dia em que conheci o Jochen Dietrich*. Em 1997, eu estava na aula do professor Eduardo Viera da Cunha, no laboratório do Instituto de Artes da UFRGS. O Jochen passou por lá para falar com o Eduardo e mostrar suas belas fotografias obtidas através de uma caixa hexagonal com diversos furinhos, um em cada lado. Eram várias imagens distorcidas e sobrepostas, várias vistas de um único ponto. Era uma fotografia “pinhole”. Fiquei fascinada! E quando soube que ele ministraria uma oficina no Instituto Goethe, não pensei duas vezes e me inscrevi.
         O Jochen dizia alguma coisa assim: “A fotografia ‘pinhole’ é um vírus, passa de pessoa para pessoa gerando muitas vezes laços de amizade. É uma atividade deliciosa, especialmente para se praticar com os amigos. Como os tempos de exposição são longos, um bate papo cai muito bem.
         A partir daquela oficina foi formado o Clube da Lata** em 1998, juntos fizemos alguns trabalhos e no mesmo ano apresentei meu projeto de graduação intitulado “Uma Cidade em um Buraco de Agulha” que consistia em uma documentação-reflexão “pinholesca” sobre o meu itinerário cotidiano. Era uma proposta de “parada” para a observação de uma paisagem que diariamente era percorrida sem muito interesse. Em 2001 essa proposta foi estendida para a cidade de Canoas: “Canoas em um buraco de Agulha” realizado juntamente com o Claiton, meu marido.
         Há algum tempo, meu pai, que também é artesão (outra hora conto esta história também), utiliza algumas dessas fotografias em seu trabalho. Atualmente ele produz claviculares e uma série foi dedicada às minhas imagens de Porto Alegre. A meu pedido os ganchos são feitos com colherinhas de chá, que remetem ao trabalho que ele realizou no passado com talheres. São peças bem originais. Além de muito bonito e útil. É mais um produto disponível no Atelier! Mas para aqueles que moram em Porto Alegre podem encontrá-lo, além de outros tipos de porta-chaves e quadrinhos, na banca 93 da Feira de Artesanato do Bom Fim, mais conhecido como Brique da Redenção, todo o domingo com o Iuberi. Ah! Não esqueçam de dizer que a propaganda é do Blog, tá?


O termo “Pinhole” vem do Inglês: pin - agulha e hole - buraco. Técnica fotográfica do buraco de agulha, câmara obscura.
        
* O Jochen Dietrich é alemão e estava no Brasil para ministrar oficinas de “pinhole”. Este trabalho fazia parte de suas pesquisas em arte-educação.

** O Clube da Lata era formado por Bárbara Nunes, Claiton Dornelles, Juliana Ângeli, Ricardo Jaeger, Betina Frichmann, Adriana Boff e Tiago Rivaldo.
         

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

PICOLÉS, CONFETIS, JOÃO E MARIA









Este desenho é da minha filha Bibiana ela tem quase 6 anos. Ao me ver  confeccionando o estojo, começou um produção sobre o tema. Escolhi apenas este, mas ela fez muitos desenhos.


Não deixem de visitar a loja virtual! Fica alí em cima à direita.


barbaranunes.com@gmail.com

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Para tradução

     A estória das crianças que se perdem na floresta e encontram uma deliciosa casa feita de doces mexe com a imaginação de crianças há gerações. Lembro bem de um livro de contos dos irmãos Grimm que eu tive. Eu era fascinada pela estória dos irmãozinhos. Gostava muito de desenhar aquela casinha cheia de balas, pirulitos e chocolates.
       Hoje em dia as crianças tem fácil  acesso à estas gostosuras, e as bruxas atuais já não metem medo em mais ninguém. Acho que o conto talvez não tenha mais aquele encanto de antigamente. Na minha época bruxa ainda era má e fazíamos loucuras por um saco de Confeti. A minha amiga Ariane sabe muito bem do que me refiro.
        Estou falando de João e Maria porque a artista plástica Patrícia Langlois me encomendou um estojo para suas canetas que tivesse a casinha de doces como tema da capa,. A encomenda despertou muitas lembranças de infância. Foi trabalhoso mas muito prazeroso executá-la.
        Tirei do fundo do baú este desenho, que fiz quando tinha quase 7 anos. E ainda lembrei de um fato que ocorreu quando eu deveria ter quase 10 anos. Estávamos, eu, meu irmão e alguns amigos na beira da praia de Balneário Camboriú. Já era tardinha e tinha pouca gente na orla. Brincávamos na areia e de repente nos deparamos com um carrinho de picolés da Kibon. Ele etsava encostado perto do calçadão, sozinho, dando "sopa". O "picolezeiro" provavelmente deu uma saidinha para ir ao banheiro, ou talvez tenha sido roubado, não sei. Mas era muita sorte! Olhamos para todos os lados. Abrimos o carrinho e constatamos que estava cheio! Por um segundo pensei que aquilo era demais e que poderia ser uma pegadinha ou mesmo que os picolés pudessem estar envenenados. Mas nós não resistimos. Comi um Chicabon, o meu favorito na época.
     Não foi uma atitude correta, mas foi irresistível! Nos afastamos e continuamos a brincar e nem vimos se alguém voltou para buscar o carrinho.