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sexta-feira, 4 de abril de 2014

DATILOGRAFANDO


































































































Agora Smith e Singer dividem a mesma mesa.
















Esqueci de falar da máquina fotográfica que era do vô e que acabou comigo também!!! Ele fez muitas fotos boas da família com ela. Preservo muitos negativos da época também, todos em médio formato (6x9cm). Meus tesouros!

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Atelier Santa Bárbara


CLAITON DORNELLES EU TE AMO!!!!
HOJE ESTOU ESCREVENDO PELA PRIMEIRA VEZ NA MÁQUINA DE ESCREVER QUE PERTENCEU AO MEU AVÔ MATERNO ASTÚRIO PEÇANHA DE FARIAS!. ESTOU MUITO CONTENTE POR ISSO.

É CLARO QUE ESTOU COM ALGUMA DIFICULDADE POIS ÀS VEZES OS DEDOS ESCAPAM, ESCORREGAM ENTRE AS TECLAS. AGORA SIM! O preto contrasta muito mais. Estou me adaptando e lembrando das aulas de datilografia que tínhamos na 8ª série na escola em que estudei toda a minha vida:
Asdfgçlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh
Tínhamos prova e tudo...
É gostoso sentir toda esta relação física com o texto. É real e concreto! É tocar, ouvir, errar, pensar antes de escrever, pois quando a tecla bate e imprime a sua marca, não tem volta. Pode-se arrumar de algum jeito mas a marca não vai sair. É como um sinal, uma queimadura, uma cicatriz. É lindo!!!!
Também e principalmente penso em quantas vezes o meu avô dedilhou esta máquina em seu trabalho. Até o fim ele a utilizou. Quando peguei a máquina na casa da minha avó, nela ainda continha um papel timbrado da sua empresa. A casa é a mesma, o telefone também só que com 6 dígitos. É emocionante. Continuo a tentar lembrar das lições de datilografia, tento datilografar com os dedos nas posições, com os dedos certos em cada letra, sinto paz e felicidade em pensar que não dependo de eletricidade para isso, somente dos meus dedos e disposição.
Meu avô paterno Florival também só escreve em sua máquina de datilografia. Já fiquei de olho nela mas é bem provável que a minha tia se aposse dela antes que eu pisque!!! Hehehehe
Vou treinando, e a cada palavra fica melhor, a força para imprimir é muito maior. Acho que nunca mais vou parar!!!
Gosto muito de escrever à mão, mas escutar este barulhinho dá uma nostalgia deliciosa. É necessidade de frear um pouco as coisas, de parar, de pensar bastante antes de agir, botar a cabeça para funcionar.
Sinto um pouco de falta do corretor ortográfico. Ás vezes escorrego na ortografia. Assim é melhor, se errar, ou se tiver dúvida recorro ao “amassa burro”, como dizia o vô. Dele também herdei uma cadeira e uma estante de livros com pé palito. Um charme!!!!
A imperfeição e a oscilação da tinta, denunciam a força que empreguei na batida das teclas. A maior dificuldade é o dedo mínimo.
E me esforço muito para não catar milho...

Estou me deliciando com esta prática quero escrever tudo sem parar e cada vez mais rápido. Ficarei craque!!!!  

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